Animais em condomínio: como conviver?

Os dados mais recentes do IBGE mostram que há 132 milhões de pets no país: são 53 milhões de cães, 38 milhões de aves e 22 milhões de gatos, além de outros milhões de peixes e répteis. O Brasil também tem a quarta maior população de pets do mundo, segundo pesquisa da Euromonitor. Entre eles, imagine quantos são os animais em condomínio.

Portanto, não é nenhum exagero dizer que hoje os cães e cia praticamente fazem parte da família brasileira. A boa notícia é que, dentro da Constituição e do Código Civil, não existe lei que proíbe a permanência deles nos apartamentos. No entanto, é essencial entender como funcionam as regras do condomínio porque, como na maioria das situações da vida, o bom senso deve prevalecer.

 

Bem-estar entre animais e condôminos

 

Para garantir a harmonia entre todo mundo, o ideal é que os tutores dos pets comecem seguindo as orientações para a utilização das áreas comuns, além de manter o animal devidamente vacinado para não oferecer quaisquer riscos de doenças.

É conveniente que o documento oficial do condomínio seja abrangente em várias questões, como:

  • Uso do elevador social ou de serviço pela pessoa e seu animal;
  • Obrigatoriedade da guia e coleira;
  • Odores fortes e sujeira;
  • Como proceder quando ele fizer as necessidades nas áreas comuns ou fizer muito barulho;
  • Uso de focinheiras e/ou enforcadores etc.

 

Somente analisando por aí, já podemos concluir que prevenir continua sendo o melhor remédio: organize-se para seu pet não causar mal-estar entre os vizinhos. No caso de um animal mais ansioso e/ou estressado, uma dica é contratar um passeador enquanto você estiver ausente.

Se não quiser depender de profissionais, você mesmo pode montar uma rotina para você e seu animal a fim de deixa-lo constantemente entretido e com um dia a dia tranquilo:

 

 

– Leia também: Cachorro resgatado: como adaptá-lo à vida em apartamento

Em relação às áreas comuns, você pode sugerir ao condomínio que tenha um suporte para sacolinhas ao lado do portão de entrada dos animais e uma lixeirinha, voltados para recolhimento dos dejetos. Pergunte aos vizinhos e aos funcionários do condomínio se há reclamações em relação a latidos excessivos, cheiro característico nos corredores, presença do pet em determinados espaços, uso apropriado do elevador social etc.

 

Educação em primeiro lugar

 

Em resumo, o direito, o bem-estar e a vontade da maioria devem ser respeitados. A tolerância e a consideração ao próximo são as palavras de ordem quando vivemos em condomínio, e isso abrange a presença dos nossos pets.

Essas atitudes não são apenas liberalidade ou questão de educação – são imposições previstas  por lei. É direcionado ao condômino usar seu apartamento e áreas comuns do prédio de acordo com as normas de “boa vizinhança”, que nada mais é do que isso tudo que falamos anteriormente.

 

Comente aqui embaixo como funciona no prédio onde você mora. Quais orientações você acha que poderiam ser atualizadas, excluídas ou acrescentadas no regulamento interno?

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